quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

QUALIDADE DE VIDA EM SÃO PAULO


Indicação do amigo Álvaro Magalhães:

BEM interessante!

Pela televisão tinha visto que o Oded Grajew tava liderando um processo de tomada de consciência em prol da melhoria de vida paulistana. Gente séria e tema importante. Há uma apresentação disponível com resultados e alguma indicação metodológica de recente levantamento. Houve cuidado na eleição dos aspectos a serem avaliados e na composição da amostra.

http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/arquivos/Pesquisa_IRBEM_Ibope_2010.pdf

Em geral, o paulistano está insatisfeito, apesar de que há a percepção que sua vida ou está na mesma ou até melhorou. Em geral, os itens que puxam para cima a satisfação estão ligados à vida privada e ao trabalho. As relações públicas, incluindo a qualidade de relacionamento interpessoal com estranhos, vai de mal a pior. Sair de casa e ir pra rua é o inferno. Isto que o fino trato dos paulistanos é notório.

Pra lá de curioso é que o governo federal (logo depois da(s) igreja(s) ) aparece do lado das soluções e não dos problemas, como está o governo local. No Rio, deve ser a mesma coisa. Não se confia na política, na polícia, e no acesso a muito serviços públicos. Seria isto geral? Aqui no RS, o antigo orgulho com a possibilidades de soluções locais, sem depender do poder central (como o municipalismo, p. ex.) parece ir para o ralo. (E não estou falando dos atuais governantes, não.) Será que nas cidades médias e do interior os resultados seriam semelhantes? Será que a descentralização de 88 foi bom só pro governo federal?

Recomendo a leitura.

Álvaro Magalhães

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