sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Comissária da ONU quer investigação ampla sobre CIA


Por Stephanie Nebehay

GENEBRA (Reuters) - A alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, defendeu nesta quinta-feira que as investigações sobre supostos abusos da CIA contra presos cheguem aos escalões políticos mais elevados.
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Nesta semana, o Departamento de Justiça dos EUA nomeou um promotor especial para investigar as técnicas adotadas pela agência de inteligência dos EUA durante o governo de George W. Bush para interrogar suspeitos de terrorismo.

"Sempre que as pessoas estão sob jurisdição dos Estados Unidos, os Estados Unidos têm de ser vistos como mantenedores do altíssimo padrão que eles reivindicam para seus próprios cidadãos," disse Pillay à Reuters em seu escritório, com vista para o lago Genebra.

Ela afirmou que qualquer tortura ou morte infligida a suspeitos mantidos por autoridades dos EUA em qualquer lugar do mundo --inclusive na base militar de Bagram, no Afeganistão-- deveria ser incluída nessa investigação.

Questionada sobre se o inquérito deveria ir além de estabelecer a culpabilidade penal de interrogadores da CIA, Pillay respondeu: "Essa é a lei internacional a respeito da responsabilização --você não para na infantaria, vai direto até a autoridade máxima que for legalmente responsável."

"E isso inclui aqueles que conceberam a política, os que a ordenaram," prosseguiu Pillay, sul-africana de origem tâmil.

Membros do governo Bush, especialmente o ex-vice-presidente Dick Cheney, têm defendido as práticas adotadas pela CIA naquela época. Cheney diz que informações obtidas em interrogatórios agressivos foram úteis para evitar atentados e salvar vidas.

Leia a íntegra AQUI.

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