quarta-feira, 18 de março de 2009

TRANSGÊNICOS NO RIO GRANDE DO SUL


CORREIO DO POVO
PORTO ALEGRE, TERÇA-FEIRA, 17 DE MARÇO DE 2009

Área de milho transgênico em alta

A área plantada com milho transgênico deve aumentar 20% na safra 2009/2010. A previsão é do vice-presidente da Abrasem, Narciso Barison Neto e foi feita ontem no 1º Fórum Nacional do Milho. O presidente da Abramilho, Odacir Klein, ressaltou que este é o primeiro ano de plantio legal e é preciso que os produtores atentem para o refúgio.
Embora a maioria dos produtores concorde que a transgenia agregue valor à agricultura, há preocupação com a segregação. Segundo o professor da Unicamp José Maria da Silveira, como alguns mercados exigem que o produto seja não-transgênico, a separação é feita para clientes específicos. 'Isso acaba elevando os custos de produção entre 8% e até 25% em alguns casos', destacou. Ele explica que a proposta é usar a sistemática do 'pode conter'.
A questão da coexistência foi abordada pelo pesquisador da Embrapa Antônio Purcino, que afirmou não existir dificuldade de convivência entre as lavouras. 'É uma questão de ter a informação, gerenciamento e responsabilidade.'

CORREIO DO POVO
PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 18 DE MARÇO DE 2009

Arrozeiros são contra transgênico

Os arrozeiros gaúchos prometem se posicionar contrariamente à liberação do arroz transgênico em audiência pública que será realizada hoje, em Brasília. O encontro faz parte dos trâmites da CTNBio para liberação de variedades geneticamente modificadas.
O presidente da Federarroz, Renato Rocha, destacou que a entidade é a favor das pesquisas e dos avanços em tecnologia. No entanto, ele teme que o Rio Grande do Sul não consiga exportar o grão, já que grande parte dos importadores exige o certificado de não-transgenia. Pelo menos 20% da safra gaúcha é vendida para países europeus, que têm resistência aos organismos geneticamente modificados (OGMs).
O presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz e da Comissão do Arroz da Farsul, Francisco Schardong, ainda comentou que a intenção é definir hoje, em audiência no Minstério da Fazenda, o valor dos contratos de opção. O governo federal anunciou, na Abertura Oficial da Colheita do Arroz, leilões para 1,3 milhão de toneladas.

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