quarta-feira, 4 de março de 2009

CRISE


Denise Nunes, para Correio do Povo

TEMPOS DE TRANSIÇÃO

Impressionante, na pulverização de empregos e perspectivas, a trágica quebra diária da economia mundial é espetáculo diário, e com público on-line. Diferentemente do crash de 1929, uma larga parte do planeta tem hoje o acesso instantâneo dos fatos por rádio, TV e Internet. Assim, milhões, talvez bilhões, assistem incrédulos, no sofá da sala, temendo o seu futuro, à decomposição dos grandes e dos pequenos negócios. Bancos sólidos, hiperempresas, gigantes do setor automotivo, bilhões jogados nas Bolsas, tudo em chamas. Como podem estar virando cinzas, é o lado ainda obscuro. No caos do terremoto, o capital migrou para outros cofres. Do dia para a noite multiplicam-se os novos pobres. Especialistas, xerifes de finanças, megainvestidores e gurus sumiram. E as agências de rating emudeceram. Qual é o risco-país da bancarizada Suíça, ou dos EUA? Só sobraram as contas para pagar e o odiado Estado-Leviatã, do filósofo Thomas Hobbes, ironicamente é o bombeiro do mercado.

FÉ EM SI PRÓPRIO

Brasileiros da classe C de Porto de Alegre são os que menos contam com a ajuda de terceiros. Pesquisa da agência McCann Erickson ouviu mil famílias de classe média baixa, entre, também, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro e Goiânia – 83% dos gaúchos declararam crer só em si para realizações pessoais e melhoria de vida.

COM COMPUTADOR

Foram consultados casais com renda mensal entre R$ 1 mil e R$ 2 mil. A faixa etária analisada foi de 20 a 65 anos. A condição básica dos pesquisados – 50% homens e 50% mulheres – era a de possuir computador. O estudo envolveu fontes secundárias. Entre elas, líderes comunitários e profissionais de marketing de redes de varejo.

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